sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Produção textual - Artigos de Opinião

Acabou a água

Em meados de abril desse ano, a cidade de Martinópole viveu um drama. Sem água por uns quinze dias, a população, desesperada, clamava por solução.

Devido à problemas com a encanação, não foi possível que o dia – a – dia ocorresse normalmente. Equipes de TV registraram o fato com olhar critico.

Os moradores se desdobraram para conseguir um pouco que fosse de água para as necessidades básicas. De um lado a outro, via – se pessoas com todo tipo de equipamento para se carregar a água, que era disputada por todos. Além disso, o pagamento teria que ser efetuado da mesma forma que antes, algumas vezes, o valor era acima do utilizado, causando mais revolta.

Das autoridades, vinha o discurso de que providências seriam tomadas o mais breve possível, que mantivéssemos calma, dentre outras desculpas infundadas.

De fato, foram tomadas providências, ainda que tardias. O processo de re-encanamento de toda a cidade, enfim começou, trazendo alívio para a população, mesmo orientada sobre a demora da solução do problema.

Os quinze dias se prolongaram, e com a obra impediu – se o tráfego de veículos no centro da cidade, transformando um problema em dois.

O fato é que, metade desse problema poderia ser evitado, se não existisse o descontrole no valor do pagamento da conta de água. Mas o caso, enfim, foi solucionado. A água voltou, ficando, apenas, a indignação da sociedade martinopolense.

Portanto, esperamos que problemas dessa magnitude não venham a acontecer novamente, e se acontecer, que sejam resolvidos o mais rápido possível. Afinal, ninguém vive sem água.

Aylca Lima 3º Ano “A”

Vaidade ou vida?

“Usuários de anabolizantes não pensam nos riscos causados por essas substâncias, mas com a aparência que está inserida na sociedade.”

Como em vários estados do Brasil, o Ceará não está fora do uso ilegal de anabolizantes, inclusive no município de Martinópole. Eu estou extremamente intrigada com o aumento do numero de usuários.

Basicamente, a causa de tudo isso é a vaidade. Querem ser fortes, bonitos e com uma aparência de dar inveja, injetando assim, óleo mineral nos músculos, na maioria, bíceps e tríceps.

Tomar anabolizantes é ignorar a saúde. O aumento desses usuários deveria levar a população a recorrer ao Ministério de Saúde, como o caso ocorrido em nossa cidade. Um adolescente tomou anabolizante e danificou os músculos, revelando uma total ignorância ou vaidade excessiva.

No entanto, para os jovens, a aparência é tudo, e é isso que leva uma pessoa a ingerir certos produtos inadequados. Um jovem que toma anabolizantes pensa em chamar a atenção, preocupando – se com o que os outros irão pensar dele.

De acordo com os especialista nesse assunto, o uso de anabolizantes é concebido, geralmente, em academias que não têm profissionais de Educação Física, ou seja, academias clandestinas.

Todos devem ver os riscos que isso pode trazer se tomado indevidamente. É irresponsabilidade com a sua vida, com o seu futuro e com a família. É uma verdadeira falta de consciência.

Por um lado, preocupar-se com a aparência é algo próprio de todo ser humano. Quem não injeta ou quem injeta, tem sua posição, mas para a sociedade atual, ter a forma visual mais bonita indica uma pessoa adequada e formalizada para a vida. Apesar de que, o importante é o caráter, o mundo não quer saber disso, só da vaidade.

Dessa maneira, espero que os jovens que se preocupam demais com a vaidade, a ponto de recorrer a uma prática como essa, enxerguem o problema e não queiram arriscar a vida.

Elza Soares 3º Ano “A”

Ser jovem é ser irresponsável?

No início deste ano, no município de Martinópole, foi imposta uma lei municipal que proíbe pessoas menores de idade de circular pela cidade na direção de veículos motorizados.

A utilização desses veículos, principalmente motos, é muito comum na cidade, tanto para jovens como por adultos, e isso nunca foi problema, até a criação dessa lei.

"Com tantos problemas sérios em nossa cidade, os policiais ocupam – se em perseguir os menores” afirma uma mulher que tem um filho adolescente.

O mais impressionante é que o aumento de venda e uso de drogas na cidade é bem visível, mas enquanto os policias poderiam estar tomando providências contra esse problema, estão ocupados procurando jovens trafegando pela cidade em algum veículo.

Algumas pessoas afirmam que essa lei foi a melhor medida para tirar jovens e adolescentes que badernavam nas ruas da cidade fazendo barulho com seus transportes.

“A cidade agora tem paz, pois não há mais motos por toda parte fazendo tanto barulho nas ruas.” diz um senhor que é a favor da nova lei imposta pelo município.

A grande parte dos acidentes envolvendo veículos em nossa cidade não é causada por jovens e sim por bêbados que invadem a cidade nos finais de semana. Isso sim, é um problema sério que merece uma atenção maior.

Os governantes da cidade devem olhar mais para os reais problemas do município, ao invés de tratar os menores como se fossem loucos ou criminosos. Essa lei foi tão infundada, que quatro meses depois já não estava mais em vigor.

Os jovens de hoje são os adultos de amanhã, então, se não demonstrarmos confiança agora, como eles vão ter responsabilidade depois? Devemos entender que proibir sem explicar só leva a rebelião, e isso sim é um problema bem sério.

Felipe Moura 3º Ano “A”

O mundo dos vícios invade nossa bela Martinópole

As drogas estão cada vez mais frequentes no mundo jovem. Influenciados pela rotina de suas vidas e palas indecisões no público adolescente, eles acabam se entregando ao mundo dos vícios.

Em busca de resolver os problemas que surgem na vida de um adolescente, os jovens influenciados, muitas vezes por adultos, entram neste mundo sombrio.

Nos dias de hoje, vemos e ouvimos cada vez mais frequente, notícias sobre jovens que morrem ou são presos devido a venda ou consumo de drogas. Como a nossa Martinópole não está livre dessa “droga”, vimos recentemente que foram encontradas pessoas que a possuíam e, talvez mesmo, vendiam – na.

A droga é considerada para muitos a resolução de problemas. Os jovens da bela Martinópole, caíram nesse engano e se renderam a ela.

Para mim, os jovens devem ser preparados desde cedo para não entrarem neste horrível mundo, que muitas vezes, não tem porta de saída, só de entrada.

O frequente aumento dos jovens martinopolenses que passaram a usar, é decorrente da falta de maturidade que eles têm. Mesmo com as conseqüências que as drogas trazem, os jovens não evitam consumi – la. Acho que o risco, para eles, parece ser a fonte da adrenalina, a vontade de fazer o que é proibido.

Portanto, o melhor que tem a ser feito é o governo aliado aos prefeitos começarem, desde cedo, a conscientizar as crianças, evitando problemas futuros. Além do mais, o aumento excessivo do consumo de drogas entre os jovens pode e deve ser combatido dentro do próprio seio familiar, uma vez que os próprios pais relaxam e esperam por iniciativas do governo. Os pais em união com os filhos é que devem orientá – los e alertá – los sobre os riscos que correm ingerindo drogas. Talvez com essas medidas e o apoio familiar, deverá reduzir esse alarmante índice.

Evirlândia Pereira 3º Ano “B”

A falta de água

Em Martinópole, as pessoas passam por um momento muito critico. A falta de água é frequente e a cada dia que se passa, parece que ninguém procura tomar as medidas necessárias para resolver o problema.

A bela cidade nunca mais foi a mesma. Primeiro, que o problema é grave e se não for resolvido irá gerar uma grande revolta entre os cidadãos que nela habitam.

A água é a principal fonte de sobrevivência dos seres humanos. Em nenhuma cidade pode faltar.

H2O, essa essência que tanto precisamos é de principal responsabilidade da CAGECE, que fornece a todos da cidade uma péssima qualidade de água.

Devemos dizer, também, que os habitantes desta cidade não sabem utilizar a água de forma correta. Mas isso é um fato que não ocorre, apenas nessa cidade, e sim, em todo o país.

Por um lado, não podemos dizer que a cidade não é a mesma, só que o problema não é apenas a falta d’água, e sim o desperdício dos consumidores.

Por outro, devemos relatar esses fatos, da falta de água, mas não esquecermos que o problema é o péssimo uso.

Mas consideremos que o problema seja a falta, e não o péssimo uso, pois os cidadãos já estão cientes que devem economizar.

A CAGECE propõe resolver os problemas de duas maneiras, primeiro consertar os danos causados pela falta, depois conscientizar mais pessoas que já sabem e as que não sabem de que devemos economizar o nosso patrimônio.

Esperamos que nossa cidade volte a ter o funcionamento normal de água e que não haja mais problemas semelhantes a esse, pois é algo inadmissível e ninguém os suporta.

Francisco Genísio 3º Ano “B”

Sinal vermelho, o anabolizante está na pista

Na minha cidade, tudo que vemos ao nosso redor é bonito, porque é muito natural, com bastante árvore e céu aberto. As pessoas são bastante harmoniosas e esteticamente bonitas. Porém, a maioria dos jovens em busca do bem estar físico, apela para o uso de anabolizantes. Eles alegam que terão resultados mais rápidos, mas também muito arriscado por que coloca a sua vida em risco.

Em Martinópole, está muito fácil encontrar anabolizantes nas farmácias e também por pessoas que os vendem escondido. Deveria ser proibida a venda desses produtos porque prejudica a saúde. Um fato estranho que aconteceu aqui, foi que um jovem misturou cinco substâncias e as injetou no braço para ficar mais forte. Mas o resultado foi que seu braço estourou e ele foi muito mal para o hospital. Isso deixou os moradores de Martinópole em choque.

Muitos jovens que frequentam academia em busca de um corpo bonito, musculoso, já usaram anabolizantes para ter resultado mais rápido. Eles afirmam que se aplicado de forma correta, não trará risco, e se for orientado por alguém que já usou e tem experiência com anabolizantes, não tem perigo porque quem já usou sabe onde há risco, assim, podendo evitar.

Percebo que a comercialização de anabolizante está aumentando na cidade de Martinópole e os jovens não estão tendo conhecimento do malefício dessas substâncias que pode causar tumor, impotência sexual etc. Em 2007, no Brasil, um jovem em São Paulo injetou trezentos ml de óleo de cozinha nas pernas causando uma necrose, e foi preciso amputara as duas pernas, além disso, anabolizante também é droga e causa dependência.

Acho que devemos primeiro conscientizar os jovens dos malefícios do uso de anabolizante e que não só a estética é importante, mas a saúde também, por que não adianta ser proibida a venda se os jovens utilizarem escondidos ou até mesmo produtos caseiros etc.

Assim, devemos ver todas as formas de anabolizante como também os suplementos de uma droga porque eles modificam nosso corpo, e o pior de tudo, traz alto risco para a saúde, mesmo se você usar e não acontecer nada agora, mas poderá acontecer mais tarde, pode ter certeza. Anabolizante é droga e toda droga precisa ser banida da cidade de Martinópole, que tem pessoas honestas, acolhedoras, harmoniosas, isso é o que torna a cidade e as pessoas mais bonitas e não a estética, por que estética não é tudo.

Iltamar Rodrigues 3º Ano “B”

Escassez de água em Martinópole

A população da cidade de Martinópole, no interior do Ceará, sofreu muito com a falta d’água que durou algumas semanas. Varias pessoas ficaram indignadas com a situação, principalmente, os idosos, que se esforçavam num calor terrível para conseguir água através dos poços profundos.

Alguns moradores vieram em público e denunciaram o fato a uma emissora de TV da região. Um deles relatou que todos os dias buscava água em um interior do município que ficava muito longe da cidade. Já outra senhora acusa a Companhia de Água e Esgoto do Ceará (CAGECE) de dar pouca importância ao problema.

Em contrapartida, mesmo durante dias, algumas pessoas não reclamaram, por terem uma ou mais caixas d’água em casa. Algumas famílias ficaram tranqüilas com a situação, ou seja, aquelas com duas, três ou até quatro pessoas, não precisarão buscar água nos poços. Aquelas famílias grandes, com cinco, seis ou mais pessoas, buscavam água, mas em pequena quantidade.

No entanto, o sofrimento dos moradores era visível, uns não aguentavam mais, já outros tentavam mostrar calma com a situação ruim. O fato é que a população não foi informada do motivo dessa escassez. Via – se apenas que a CAGECE trabalhava dia – a – dia. Os canos de plástico quebraram e substituíam pelos de ferro, que também quebraram. Com isso a população não conseguia entender a companhia.

A verdade é que a CAGECE e seus funcionários não estavam se esforçando ao máximo para acabar com a angústia dos moradores.

Na minha concepção, deveria haver uma fiscalização mais rigorosa nos serviços oferecidos por essas empresas, a fim de verificar, sobretudo, a qualidade do material utilizado. Desse modo, quem sabe, se evitaria essas situações desagradáveis e os constrangimentos.

José Marques 3º Ano “B”

Martinópole, dia – a – dia com as drogas

DROGAS, uma palavra tão pequena, mas que causa uma grande repercussão no mundo de hoje.

Uma coisa inserida muito fácil na nossa sociedade hoje em dia, são as drogas. Uma coisa tão pequena, mas que esta causando a morte de várias pessoas.

A droga é uma substancia proibida, de uso ilegal e nocivo ao indivíduo, que modifica as funções, as sensações o humor e o comportamento. Existem vários tipos de drogas, dentre elas, as psicotrópicas, são drogas que afetam o sistema nervoso central, podendo ser absorvido de varias formas como: por injeção, inalação, via oral, etc.

As drogas estão presentes até em cidades pequenas, que jamais pensaríamos que estivessem, como por exemplo, no município de Martinópole, onde foram apreendidas trezentos e sessenta e sete pedras de crack, alem de duas outras trouxas que seriam preparadas. Eram quatro os envolvidos, dois homens e duas mulheres, dentre eles, estava um menor de idade.

Isto é uma vergonha para um país tão desenvolvido como o nosso, e para uma cidadezinha pequena como esta. Mas não existe só nela, existe em várias como ela. Cidades grandes, pequenas, pessoas altas, baixas, gordas, de classe alta, média ou baixa, isso não importa, pois a droga não escolhe quem irá usa – lá.

A maioria das pessoas busca nas drogas uma saída para um problema. Os motivos são muitos, como por exemplo, problemas pessoais e sociais, influência de amigos, traficantes, a facilidade de acesso e obtenção, desejo ou impressão de que elas podem resolver todos os problemas ou aliviar as ansiedades, etc.

As drogas fazem muito mal à saúde, destrói famílias e lares, acaba com a vida das pessoas. Qualquer substância, natural ou sintética, que introduzida no organismo modifica suas funções, é uma droga.

A verdade é que as drogas estão se tornando uma coisa banal, tanto é, que quase não estão se preocupando em combatê – la, por seu uso ser muito freqüente nos dias de hoje. Acho que cabe às autoridades tomarem conta desse problema, sentarem, conversarem para encontrar uma solução mais eficaz para isso. Tomarem medidas sérias contra o narcotráfico etc.

Com isso, acredito que as drogas deveriam ser banidas da face da terra, que nós seres humanos devemos procurar viver bem, em paz, buscar soluções que não nos prejudiquem e nem aos outros, que vivamos em um mundo mais fraterno e de união para com os outros.

Mayra Camila 3ºAno “B”

Consumo de bebidas alcoólicas para adolescentes menores de 18 anos em martinópole.

Nos últimos anos, o índice de jovens menores de 18 anos que consome bebidas alcoólicas ainda continua bastante elevado. E isso está trazendo muito prejuízo para a vida dos mesmos. Em Martinópole, há turmas de jovens que passam a semana toda consumindo álcool. E o pior, depois saem pelas ruas dirigindo carros e motos.

Embora existam leis que proíbam qualquer forma de acesso, entre os produtos que possam causar dependência, não está sendo possível reverter essa situação que esta acontecendo com os jovens.

O álcool traz diversas conseqüências, tanto para os jovens, quanto para qualquer pessoa que o consome. Muitos acabam se comportando de forma inadequada, durante ou após o consumo. Outros ficam com problemas físicos, sociais ou mentais. Além do mais, o álcool tem o poder de mudar a personalidade de qualquer um.

Muitos adolescentes usam o álcool como forma de lazer, ou como um estimulante que os leva a fazer coisas que não tem coragem quando estão com os sentidos normais.

Em qualquer cidade, os adolescentes obtém bebidas com grande facilidade. Além de serem induzidos por propagandas, nada os impede de obter o produto, pois eles têm um preço acessível. Isso, sem falar que os fornecedores desrespeitam as leis sem nenhum problema.

O consumo de bebida alcoólica muda não só a personalidade, como o comportamento, e muitas das vezes, os leva a praticar atos irreversíveis.

Se houvesse uma maior atuação por parte das autoridades, a proibição de propagandas que induzam à compra de bebidas alcoólicas, seria possível amenizar esse problema que tanto compromete a vida dos jovens.

Portanto, é preciso haver mudanças rápidas e eficazes que sejam capazes de modificar esse quadro, e assim, tornar nossa sociedade melhor e os jovens mais responsáveis e preparados para o amanhã.

Renata Rodrigues 3º Ano “B”

A falta d’água em Martinópole

Nos últimos dias, Martinópole esteve com uma grande falta de água. A população teve que se deslocar para poços, cacimbas e açudes para conseguir água.

A falta de água trouxe problemas para os moradores, que enfrentaram filas nos poços em busca de água para o uso pessoal e doméstico.

Vários moradores da cidade que pagavam suas contas e que estavam atualizados com a CAGECE reclamaram deste problema.

A CAGECE não divulgou o motivo da falta de água e a população ficou sem saber o que estava acontecendo.

Muitas pessoas falaram que era necessária a falta de água para o conserto dos canos, mas o correto seria que avisassem a população sobre o dia e a hora da falta de água.

A CAGECE precisa ter mais competência na oferta de seus serviços. Consertar os canos mais rápido e informar a população quanto tempo vai faltar água para que as pessoas se preparem enchendo seus reservatórios.

A referida empresa deve negociar com a população para em uma parte do dia ter água e outra parte para que seja feito o conserto dos canos e que arranjem mais pessoas para trabalhar para que consertem rápido.

Portanto, os moradores precisam se reunir para exigir que resolvam o problema mais rápido possível e quando for faltar água informar a população.

Francisco Vieira 3º Ano “C”

Polemica em Martinópole

Ocorreu em Martinópole a maior falta de água dos últimos dez anos, por volta do fim de março e inicio de abril de 2010. Os dias se passaram sem água encanada somaram vinte e três. A situação gerou polêmica e indignação.

A sociedade martinopolense, vota, paga impostos, cumpre seus deveres e seu papel de cidadão. Em contrapartida, a empresa distribuidora de água e esgoto da cidade paralisou seus serviços durante quase um mês. Este indiferente ato dificultou a vida dos cidadãos que trabalhavam dia – a – dia. Além do mais, causou um grande fluxo de pessoas nas cacimbas e caixas d’água.

No entanto, há aqueles que defendem a tese de um possível racionamento de água, prevenindo uma escassez nos próximos anos. Mas nada que pode justificar tanto tempo sem água, já que racionamento é o uso moderado e não corte definitivo.

A própria empresa alegou mau funcionamento de suas máquinas. Então, por que os concertos não foram providenciados em tempo hábil? E qual o motivo da população ainda continuar sem água.

A verdade é que não é a primeira vez que uma comunidade sofre com este tipo de problema. O estado do Piauí já sofreu durante muito tempo com a seca.

É inaceitável esta forma de depreciação com a sociedade, pois viver sem água é como viver sem 65% do corpo. Além do mais, caixas d’água e poços não são fontes inesgotáveis.

Com tudo isso, é necessário uma mobilização social, mais do que nunca, é hora do povo se unir. Uma solução seria exigirmos nossos direitos, fazermos abaixo – assinados, protestos e, só assim, quem estiver com o poder ouvirá nossa voz.

José Venâncio 3º Ano “C”